quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A educação sempre em pauta

A educação sempre em pauta


No amplo teatro, alugado especialmente para o encontro, se reuniam
autoridades de todo o estado. Discutia-se a questão de verbas para as
tantas necessidades das diversas comunidades.


Horas foram planejadas para se apresentarem as necessidades, as
estratégias de redução de gastos, a mais correta divisão dos recursos a
fim de que todas as áreas fossem bem atendidas.


Planejava-se ali o atendimento à criança, ao jovem, ao idoso, à gestante,
ao carente. Nenhum detalhe estava sendo esquecido.


As autoridades se revezavam ao microfone, falando de metas a serem
alcançadas, de trabalho sem descanso a ser realizado. Enfim, fez-se uma
pausa para um pequeno descanso.


Todos demandaram o amplo salão onde várias mesas apresentavam o lanche com
pães, doces, salgados, refrigerantes, café, água.


Entre um e outro salgadinho, os colegas aproveitavam para trocar idéias,
para cumprimentar aqueles que já haviam discursado.


Retornando ao teatro para a continuidade dos trabalhos, um dos
participantes levou um copo com refrigerante. Quase ao transpor a porta, a
senhora encarregada da recepção pediu licença e lhe lembrou, conforme
avisos afixados em vários lugares, que ele não poderia adentrar no teatro
com o refrigerante.


O homem, até então muito educado, olhou-a de cima e falou alto:


- A senhora sabe com quem está falando?


A senhora de pronto respondeu:


- Não senhor.


Ao que ele explicou:


- Pois saiba a senhora que eu sou fulano de tal, e foi dizendo o cargo que
ocupava no Estado.


Ela, ainda e sempre educada, prosseguiu:


- Muito prazer em conhecê-lo, senhor. Mas devo continuar lhe dizendo para
não entrar nas dependências do teatro com o refrigerante. Mais do que
ninguém, o senhor como autoridade de um município do nosso estado sabe o
quanto custa o patrimônio público e quanto custa para o manter.


- O senhor é encarregado de zelar pelo dinheiro do povo e dar ao povo o
melhor. O senhor, em sua cidade, zela pelas praças, pelos jardins, pelo
teatro, a biblioteca pública, o museu, as escolas. Mais do que ninguém o
senhor sabe que o dinheiro público não pode ser desperdiçado. O
refrigerante que o senhor deseja levar para o teatro pode derramar e
manchar a poltrona ou o tapete. E haverá necessidade de se gastar para a
substituição de uma ou de outro.


O homem olhou para a mulher, deu meia volta, depositou o copo de
refrigerante sobre uma mesa próxima, voltou para a entrada do teatro e
disse:

- A senhora tem toda a razão. Obrigado pela lição.


E retornou para os trabalhos com seus colegas.


***

A verdadeira humildade está em reconhecer os próprios erros, não
importando o cargo ou a função que se ocupa.


E todos podemos ser educadores, onde quer que estejamos. Podemos dar o
exemplo, fazendo. Podemos falar, demonstrando o que é correto realizar.


Sempre que falemos com educação e demonstremos bom senso no que pedirmos,
com certeza, seremos ouvidos e atendidos. É que nem sempre estamos
dispostos a realizar este trabalho e preferimos deixar passar. Com isso,
estamos perdendo uma oportunidade sem par de melhorar o mundo em que nos
encontramos.


Autor:
Redação do Momento Espírita



domingo, 23 de janeiro de 2011

Mostre-se

Mostre-se

Como foi que você acordou hoje?
Feliz como um passarinho, assoviando ou cantando uma canção?
Irritado e com dores pelo corpo pela noite mal dormida?
Dois momentos, duas situações que refletem 2 modos de vida diferente. No primeiro caso, alguém com a certeza de que o dia será abençoado e maravilhoso, mesmo com os problemas que diariamente se apresentam, o segundo, com a dúvida sobre a sua capacidade de resolver os problemas que estão se acumulando...

Troque a sua maneira de enxergar a vida, aquela mania de guardar rancor ou deixar para depois a resolução de um problema. Mergulhe de cabeça nas emoções, mostre para o mundo que você ama os seus, mas mostre principalmente para eles que esse amor existe.
Mostre-se confiante, mesmo que a confiança ainda venha lá atrás.
Mostre-se forte, mesmo que no fundo o medo ainda exista.
Mostre-se cristão e estenda a mão, mesmo que seu problema seja muito grande diante dos teus olhos, porque sempre haverá alguém com sofrimento ainda maior.
Mostre-se gentil para com todos, uma palavra é como chave que pode abrir ou fechar portas.
Mostre-se livre das farsas, não queira ser o que você não é, seja verdadeiramente simples.
Mostre-se sem medo de amar, de começar de novo, de levantar depois da queda, mostre para a vida que você é insistentemente capaz de ser feliz.

Não desista de seus sonhos por culpa disso, daquilo ou de alguém, para ser feliz, o que conta realmente é a sua determinação, por isso, mostre-se como você é, uma pessoa maravilhosa, capaz de superar-se a cada dia.

(Paulo Roberto Gaefke)

domingo, 2 de janeiro de 2011

RH Educador

RH Educador


Canal: Recursos Humanos  |  Autor: Tom Coelho  |  Publicado em: 29/12/2010 



Primeiro foi o “RH Operacional”, um velho conhecido dos profissionais da área. Trata-se do lendário DP, ou Departamento de Pessoal, berço dos recursos humanos, vinculado a questões meramente burocráticas. Um legado getulista, das conquistas perpetradas pela CLT e das garantias constitucionais.
Depois surgiu o “RH Gerencial”, com foco nas pessoas, recebendo inclusive denominações como “talentos humanos” ou “gestão de pessoas”. O intuito era valorizar o “capital humano” como grande diferencial competitivo.
Mais recentemente entrou em cena o “RH Estratégico”, uma versão com título pomposo e finalidade de aproximar o departamento das decisões corporativas, deixando de ser mero coadjuvante.
Estas três visões de RH coexistem, embora o operacional, eminentemente técnico, viceje na maioria das empresas. Se o gerencial humanizou as corporações, o estratégico voltou a distanciá-las das pessoas, diante da preocupação com o negócio e o resultado traduzido pelo azul na última linha do balanço.
Ainda que harmonizar estes três papéis seja um caminho digno de ser perseguido, um quarto propósito necessita ser considerado. Eu o chamo de “RH Educador” e seu preceito básico é instruir os colaboradores não apenas para a empresa, mas para a vida.
A razão é simples. Educar para a empresa contempla o justo objetivo de buscar a lucratividade. E educar para a vida respeita os imperativos individuais e sociais, suprindo um vácuo há muito deixado pelas instituições públicas e continuamente absorvidas pelas organizações privadas.
São missões deste RH Educador promover a qualidade de vida, mediante refeições nutricionalmente balanceadas e campanhas permanentes de combate ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas. Desenvolver competências técnicas, comportamentais, relacionais e valorativas através de programas de treinamento em todos os níveis hierárquicos. Estimular atividades culturais e práticas de responsabilidade socioambiental. Ensinar planejamento financeiro para o bom equilíbrio do orçamento familiar. E estes são apenas alguns exemplos.
O RH não é mais ou menos importante do que qualquer outra divisão dentro de uma companhia, mas igualmente relevante, dentro de uma visão sistêmica. Porém, é o único que pode ser o esteio de transformações edificantes, porque não usa cimento e areia, números e dados como matéria-prima, mas corações e mentes.