sábado, 26 de novembro de 2011

Por um Natal mais feliz - GAC

Por um Natal mais feliz



SOLIDARIEDADE Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GAC) faz apelo para que parceiros doem presentes para festa de fim de ano


Mesmo com a pouca idade,eles enfrentam, todos os dias, a difícil luta contra o câncer. No entanto, quando o Natal se aproxima não é saúde o que os meninos e meninas do Grupo de Apoio à Criança Carente com Câncer (GAC) mais pedem a Papai Noel. Nas cartinhas escritas por eles, e que podem ser “adotadas” por quem quiser ajudar, bola e boneca são os itens mais desejados.
Assim como os pedidos, realizar o sonho deles é muito simples. Basta doar. Todos os anos, garotos e garotas em tratamento escrevem o que querem ganhar de Natal, geralmente roupas e brinquedos. Então, o GAC disponibiliza os desejos para voluntários, que podem concretizar os sonhos. Os presentes são entregues na tradicional festa natalina que a entidade promove desde que foi fundada, em 1997.
No evento, que este ano acontece no dia 21 de dezembro, as crianças se divertem com recreadores, familiares e Papai e Mamãe Noel. É um momento para esquecer as fragilidades causadas pela doença e celebrar a vida.


Segundo a coordenadora da instituição Etiene Brito, o Natal, depois do Dia das Crianças, é uma das datas mais esperadas pelos pacientes, a maioria carente e vinda do interior do Estado. “É muito bom ver os olhinhos deles brilhando quando abrem os presentes.” Este ano, o GAC espera receber no festejo cerca de 150 meninos e meninas, mas na organização são atendidas todos o meses quase 1.500 crianças.
A ajuda de parceiros é fundamental para a realização da festa, que sem donativos pode não acontecer. A confraternização também é importante na recuperação dos meninos. “É um momento para estar junto, olhar mais para o outro. Precisamos sempre de doações”, afirma a coordenadora.


Manter o evento, que gera tanta alegria, depende da solidariedade das pessoas e ajudar é fácil. Várias cartas já foram escritas pelas crianças e estão disponíveis no GAC a quem desejar e puder “adotá-Las”. Presentes também podem ser deixados sem destinatário determinado. Eles serão entregues aos pacientes que não tiveram condições de fazer a cartinha.
Outra forma de participar é comparecer no dia da festa, já que, segundo Etiene, um dos objetivos da celebração é a “inserção das crianças no meio social”. A troca é mútua, ela acredita. “A doação também é de amor e ao fazê-la é possível sentir a alma mais quentinha”.


O Grupo de Apoio à Criança Carente com Câncer funciona no sétimo andar do Hospital Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, área central do Recife. Mais informações: 3423-7633.

Fonte: Jornal do Commercio - 20 de novembro de 2011