domingo, 28 de novembro de 2010

Fácil e difícil

Fácil e difícil - Drummond

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
 Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
 Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
 Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
 Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
 Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
 Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
 Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”. Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…
 Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
 Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
 Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
 Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
 Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
 Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
 Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
 Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho…

Aprendi e decidi

Aprendi e decidi

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia, descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde; agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar alguém de "AMIGO".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, “o amor é uma filosofia de vida ”
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente pra fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... agora simplesmente durmo para sonhar.

Walt Disney


http://www.gabrielchalita.com.br/espacoliterario_int.php?id=16

sábado, 27 de novembro de 2010

Como Seria Se Eu o Perdesse?

"Precisamos chegar ao ponto de ver o que possuímos, exatamente com os mesmos olhos com que veríamos tal posse se ela nos fosse arrancada. Quer se trate de uma propriedade, de saúde, de amigos, de amantes, de esposa e de filhos, em geral percebemos o seu valor apenas depois da perda. Se chegarmos a isso, em primeiro lugar a posse irá trazer-nos imediatamente mais felicidade; em segundo lugar, tentaremos de todas as maneiras evitar a perda, não expondo a nossa propriedade a nenhum perigo, não irritando os amigos, não pondo à prova a fidelidade das esposas, cuidando da saúde das crianças etc.


Ao olharmos para tudo o que não possuímos, costumamos pensar: 'Como seria se fosse meu?', e dessa maneira tornamo-nos conscientes da privação. Em vez disso, diante do que possuímos, deveríamos pensar frequentemente: 'Como seria se eu o perdesse?'


Arthur Schopenhauer


http://www.gabrielchalita.com.br/espacoliterario_int.php?id=11

A morte renegada

A morte renegada


Publicado em 21.11.2010
Jornal do Commercio

Roberto Barreto Marques

Não faz tanto tempo assim a morte não se encontrava tão distante da vida, convivia com ela toda semana, todos os dias e em diversas ocasiões.

No Brasil, até meados do século XIX, os enterros eram realizados dentro das igrejas ou arredores, fazendo com que todo devoto permanecesse em contato com os mortos. Também era desejo corriqueiro, certificado em testamento, a separação de grandes somas em dinheiro para o ritual fúnebre e compra de um bom local, de preferência privilegiado, na igreja. Mesmo após a transferência dos mortos para os cemitérios públicos e distantes dos centros urbanos, a vida ainda buscava a presença da morte.

Apesar de forçada a se concentrar em um ambiente fechado e distante do cotidiano citadino, a morte ainda recebia visitas freqüentes de sua irmã, a vida, recebendo flores, velas, preces e uma pomposa edificação tumular. Nas casas, mesmo após o início do século XX, algumas famílias procuraram preservar certas práticas fúnebres (escassamente ainda verificadas em determinadas regiões do Brasil, a exemplo da cidade de Bela Vista de Goiás estudada por Déborah Borges), como o costume de tecer sua própria mortalha, preparar alguns detalhes de seu funeral, fotografar os mortos em seu ataúde e construir ou mandar fazer seu próprio caixão.
Na atualidade, segundo Norbert Elias, a morte foi levada da casa para o hospital e tratada como algo incomum e asqueroso. O "vá em paz", "descanse", "seja bem recebido nos braços do Pai" foi substituído por um "resista", "seja forte", "não diga isso... você vai ficar curado". De comum e aceitável passou-se a incomum e inaceitável. Baseado em Castells, Héctor Ricardo Leis afirma que um dos motivos deste distanciamento da vida em relação a morte está no avanço da técnica, da tecnologia, passando a idéia de que o corpo poderia durar para sempre, afinal pode-se colocar uma prótese no lugar de uma perna amputada, transplantar um fígado, um rim, enfim, prolongar a vida de diversas formas.

Portanto, na intenção de não nos lembrarmos de nossa finitude, procuramos, ao máximo, esperar o elixir da vida eterna e afastar tudo o que nos faz refletir sobre a morte. Restringimos, quando muito, a dias específicos no ano a ida às necrópoles e observamos a morte nos jornais como algo distante e legado a outros, sempre a morte do outro, a morte que não é minha, a morte que não me faz ponderar sobre meu próprio fim (mas que fim?). A vida, antes íntima da morte, passa a renegá-la.

Um exemplo específico desta rejeição pode ser percebido no discurso de ambulantes, vendedores de velas, de flores e trabalhadores autônomos do Cemitério de Santo Amaro, no Recife, quando estes são categóricos ao afirmar que o movimento vem decaindo a cada dia de finados. È o chamado tabu da morte, considerado por Antonio Motta um dos últimos tabus a ser derribado, implícito na fala destes trabalhadores.

» Roberto Barreto Marques é evangélico e estudante de ciências sociais da UFRPE

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Olhar


"Precisamos aprender a olhar a vida pela ótica de Deus. Para isso necessitamos de alguns exercícios contínuos de aprendizado:

- Olhar os defeitos, pessoais e dos outros, como limitações de um ser humano que está sempre em busca do seu melhor. Ninguém erra por gosto. Os defeitos podem ser o princípio de um tempo novo, de uma história nova."

do livro Gotas de Cura Interior - Pe. Leo, SCJ

domingo, 7 de novembro de 2010

Olhar



"Precisamos aprender a olhar a vida pela ótica de Deus. Para isso necessitamos de alguns exercícios contínuos de aprendizado:

- Olhar para os outros sem as armas que costumamos trazer escondidas no coração, pelo preconceito, pela inveja, pelo medo, pelo ciúme. Olhar para os outros como convite a nossa própria melhora."

do livro Gotas de Cura Interior - Pe. Leo, SCJ

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Olhar





"Precisamos aprender a olhar a vida pela ótica de Deus. Para isso necessitamos de alguns exercícios contínuos de aprendizado:

- Olhar para si mesmo com paciência e generosidade. Às vezes é mais fácil ser generoso com os outros do que com a gente mesmo. Tem muita coisa que gostaríamos de mudar em nós que só depende de nós, mas que ainda não conseguimos. Paciência e perseverança."

do livro Gotas de Cura Interior - Pe. Leo, SCJ

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Olhar



"Precisamos aprender a olhar a vida pela ótica de Deus. Para isso necessitamos de alguns exercícios contínuos de aprendizado:

- Olhar as vitórias como momento privilegiado de conquista, tão passageiro como as derrotas, que podem nos fazer melhores ou piores, desafiadores ou acomodados."

do livro Gotas de Cura Interior - Pe. Leo, SCJ

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Como jogar fora... facas e tesouras

http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/11/01/como-jogar-fora-facas-e-tesouras/


Objetos metálicos podem ser perfeitamente reciclados. Isso vale para os pontudos e cortantes, como tesouras, alicates de unha e facas. Mas é perigoso jogá-los no lixo simplesmente. As lâminas, mesmo gastas ou enferrujadas, ainda podem romper o saco de lixo e ferir que for fazer a coleta. O que fazer? Para responder, convidamos Gustavo Gladzik, do Laboratório Químico e de Meio Ambiente, da Mundial.
Época: Quando devo descartar facas e tesouras?
Gustavo Gladzik: Por serem produtos de grande durabilidade, principalmente as tesouras, seu descarte depende diretamente da maneira com que são utilizados. Em uso doméstico, por exemplo, se bem cuidados, mantidos limpos, secos, afiados e lubrificados, esses produtos podem durar muitos anos.
Época: Se houver algum sistema de reciclagem ou coleta seletiva em minha casa, devo jogar facas e tesouras velhas no lixo reciclável?
Gustavo: Os materiais que compõem as facas (aço e plástico) são materiais totalmente recicláveis. Logo, na impossibilidade de devolver o fabricante, o consumidor pode descartá-lo no lixo reciclável. Lembrando que independente do que for descartado no lixo reciclável, de um pote de iogurte a uma faca, ele deve estar limpo, até mesmo para evitar odores desagradáveis e insetos.
Época: Se não houver separação, como na maior parte dos municípios do país, e eu tiver que jogar tudo junto no mesmo saco de lixo, como faço? Devo embrulhar facas e tesouras com algum jornal ou algo assim para proteger quem for fazer a coleta?
Gustavo: Se não houver coleta seletiva no município, deve-se devolver para o fabricante ou entregar em uma cooperativa de catadores. Jamais aconselhamos descartar em um lixo comum, pois são peças afiadas, de grande risco em aterros e lixões, para os catadores que normalmente lá trabalham. Sempre que houver o descarte deste tipo de materiais, independente de ser no lixo reciclável, deve-se ter os mesmos cuidados de quando descartamos vidro. Por exemplo: embrulhar em bastante jornal, se possível colocar dentro de uma caixa de papelão identificando que se trata de material cortante. Outra opção é enviar para a Mundial, se o produto for de nossa marca. O cliente encaminha seus itens para cá, ficando responsável pelos custos de correio. A Mundial após receber os produtos, realiza uma triagem separando os itens por materiais (separa os cabos das facas da lâmina, por exemplo) e envia cada tipo de material ao seu correto destino, como empresas de reciclagem.
Relembre como descartar:









(Alexandre Mansur)